Lembra de mim
Lembra dos olhos
Que com sublime amor ganhaste.
Lembra da festa
Que deixaste em meu coração.
Lembra do riso,
Do gargalhar de quem sonha
Atenta às mãos que alcançaste
Ao peito do que remiste
E cujo respirar anseia por Ti.
Avista a fraqueza dos meus braços
Da força preciso, daquela que tanto amo
E carrego a eterna lembrança de me pertencer.
Conheces meu nome: filho;
Conheço o teu: Pai.
Sabes-me mais do que eu mesmo nuca saberia
Exuberante flor no deserto
Raridade de exata grandeza
De águas não pouco singulares
Necessárias! Intimamente necessárias.
Olhos de toda doçura
Voz de toda imensa e celestial paz dos céus
Nome cuja medida não se aplica
Extensão do perfeito
Temor do infinito
A simplicidade te cerca
A grandeza por existir ainda agora se dobra à Tua face
Adora a Ti, engrandece-O.
Consumador dos tempos
Intento e Senhor do meu futuro
Lembra-te dos meus olhos
Lembra-te do meu respirar e riso
Da chama que deixaste ao me visitar.
Abrasa-me de consolo
Consuma-me as iniqüidades
Jamais aquieta a fome
Em tempo algum esmoreça a sede
Já não tenho palavras para dizer que te preciso
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