quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Lembra

Lembra de mim

Lembra dos olhos

Que com sublime amor ganhaste.

Lembra da festa

Que deixaste em meu coração.

Lembra do riso,

Do gargalhar de quem sonha

Atenta às mãos que alcançaste

Ao peito do que remiste

E cujo respirar anseia por Ti.


Avista a fraqueza dos meus braços

Da força preciso, daquela que tanto amo

E carrego a eterna lembrança de me pertencer.

Conheces meu nome: filho;

Conheço o teu: Pai.

Sabes-me mais do que eu mesmo nuca saberia


Exuberante flor no deserto

Raridade de exata grandeza

De águas não pouco singulares

Necessárias! Intimamente necessárias.


Olhos de toda doçura

Voz de toda imensa e celestial paz dos céus

Nome cuja medida não se aplica

Extensão do perfeito

Temor do infinito


A simplicidade te cerca

A grandeza por existir ainda agora se dobra à Tua face

Adora a Ti, engrandece-O.


Consumador dos tempos

Intento e Senhor do meu futuro

Lembra-te dos meus olhos

Lembra-te do meu respirar e riso

Da chama que deixaste ao me visitar.

Abrasa-me de consolo

Consuma-me as iniqüidades

Jamais aquieta a fome

Em tempo algum esmoreça a sede

Já não tenho palavras para dizer que te preciso


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