terça-feira, 27 de outubro de 2009
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Garganta
Cantando e dando passos aos pés
Até me esvaziar por dentro
Lançar boca a fora
Uns tristes lamentos
Com rima e sem sentido
Tendo nas palavras, a cara,
A boca, os pés,
O branco dos olhos
Devagar deixando esgotar
Do buraco da garganta,
Nós, daqueles que sempre vivi
Desafinar para vida
Sem medo da face dela
Mesmo que a dela seja a minha
Minha derrota e minha imagem
A dor que é minha idade
Fecho os olhos,
Projeto a voz e,
Vivo
Assinar:
Postagens (Atom)