sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Caiu! Caiu!
Um rumor e grito se levantaram
Alvoroço esparso à beira da ruína
E olhos interrogativos, exclamações contínuas
De todas a vogais de mim saiu

Olhos impávidos meus que se despiam
De todas as vontades
Vendo ganhar o precipício
Um ego de maldades solto
Disse adeus de peito inflado
Ao meu nome que descia
Fundo e profundo no abismo

joquei no estômago da pedra
Toda maldade reunida
No ego esculpida
No meu nome estampada
Não quero esse nome
Que desgosto infunde n’alma
Quero os ares de liberto
Que um nome me furtava

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